Cheia de Vazio

em

14 fevereiro 2013


Qual o tamanho do vazio que existe dentro de mim? Essa pergunta voltou a me atormentar desde a última noite.

É estranho se sentir assim depois de um tempo. Quando parece que estava tudo indo bem, o destino (ou seja lá o que for) dá uma rasteira na gente. Por um lado é bom: é como se fosse um "acorda!", afinal eu já estava sonhando demais, vivendo de menos, e achando tudo um faz de conta.

Foi tentando entender o que tinha acontecido pra eu me sentir estranhamente vazia novamente que me veio a provável explicação. Decepção. É tão simples chegar a essa conclusão que não sei como dei tantas voltas nos meus pensamentos sem encontrar uma saída.

Relembrando fatos, coisas que me deixaram assim no passado, momentos que eu deveria esquecer, percebi que ao invés de aprender com as decepções da vida, eu estou cada vez mais decepcionada ao viver. Pode isso? Ainda mais eu, que logo na primeira vez que senti esse buraco formado no meu peito, notei que os erros viram um aprendizado e que faz parte do nosso crescimento eles acontecerem. Então por que fico tão fraca, tão vulnerável aos males das pessoas toda vez que algo não sai certo, algo me decepciona?

Espero que o tempo, mais uma vez, cure isso. Ou pelo menos tampe o que der. O inexplicável, é que pequenas coisas ruins, dentro de mim, acabam sendo enormes, e portanto, criando um vazio grande e profundo. Quando respiro forte, parece que meu ar está vindo de um porão e demorando a chegar para sair pela boca, de tão grande que aparente ser o caminho percorrido para sair de meu peito.

Ainda me sinto vazia. Não sei ao certo como tirar isso de mim, ou melhor, preencher esse espaço. Só sei que quero o quanto antes que fique tudo bem, por um longo tempo. Tempo suficiente para que quando outra decepção chegar, eu não apanhe sentimentalmente, tanto assim.

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